PF investiga desvio de recursos da saúde contra COVID-19 no Amazonas e combate aos crimes previdenciários em Pernambuco.


Operação Sangria apura fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha, envolvendo empresários e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Amazonas.

Manaus/AM - A Polícia Federal deflagrou hoje (2/6) a quarta fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos.

A ação da Polícia Federal visa a cumprir 25 mandados judiciais, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária, cumpridos na cidade de Manaus/AM e Porto Alegre/RS, além de sequestro de bens e valores.

Segundo as investigações, há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do Governo do Estado, de um hospital de campanha. De acordo com os elementos de prova, ele não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia COVID-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade.

Verificou-se, ainda, que contratos das áreas de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem, todos os três firmados em janeiro de 2021 com o Governo do Amazonas, cujos serviços são prestados em apoio ao hospital de campanha, contêm indícios de montagem e direcionamento de procedimento licitatório, prática de sobre preço e não prestação de serviços contratados.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.(Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas)   

                    PF combate crimes previdenciários em Pernambuco

Recife/PE - A Polícia Federal, com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretária Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, deflagrou nesta quarta-feira, (2/6), na cidade de Olinda/PE, a Operação CAPTIVUS, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários.

Policiais federais cumpriram um mandado judicial de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal em Recife/PE em Olinda/PE.

As investigações, iniciadas a partir de duas prisões em flagrante realizadas em uma agência bancária, na cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE, no dia 19/04/2021, apontaram a existência de uma associação criminosa formada por intermediários e procuradores, que, mediante falsificação de documentos de declaração de cárcere e certidões de nascimento, requeriam benefícios do tipo auxílio-reclusão.

Segundo a CGINT, até o momento, foram identificados fraude em 15 benefícios, com prejuízo de pelo menos R$ 1,5 milhões. O valor da economia projetada, levando-se em considerações a expectativa de vida média da população brasileira, é de aproximadamente R$ 2,3 milhões.

O nome da Operação CAPTIVUS vem do latim e significa Prisioneiros, em razão do objeto da investigação está relacionado a auxílio-reclusão.

A ação contou com a participação de policiais federais e servidor da CGINT.  A Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista é integrada pela Secretária Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal e atua em conjunto no combate a crimes contra o sistema previdenciário. (Comunicação Social da Polícia Federal no Pernambuco)   



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