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Ministério da Saúde planeja reformular em breve o sistema do Farmácia Popular,
programa que distribui determinados medicamentos de maneira gratuita e oferece
outros com descontos de até 90%.
O objetivo da mudança, segundo a publicação, é reduzir custos.
Na avaliação do ministro Ricardo Barros, os gastos com o programa são mais
altos do que nas compras de medicamentos realizadas pelo SUS.
A mudança deve atingir o sistema de pagamento feito para
farmácias particulares credenciadas pelo governo. Chamado de “Aqui Tem Farmácia
Popular”, o modelo atinge cerca de 30 mil estabelecimentos em todo o país.
Atualmente, os comerciantes são reembolsados a cada unidade de
medicamento dispensado. O valor estabelecido é definido com base em uma tabela
pré-definida. O governo quer rever esses custos.
Segundo o ministro da Saúde, a ideia é recalcular os preços com
uma base no atacado e 40% de margem como compensação pelos custos de compra e
distribuição. Essa margem não existe no cálculo feito hoje.
O modelo está em estudo e deve ser negociado com o setor
farmacêutico antes de ser implementado. Outras opções também são
cogitadas.
Recentemente, o ministério da Saúde fechou aproximadamente 400
unidades da rede própria de farmácias que mantém. (Folha de SP)
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