Em portaria
publicada sexta-feira (25) no Diário Oficial da União (DOU), o
Ministério da Saúde estabeleceu a nova Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais – Rename 2017, lista que define medicamentos para atender a
necessidades prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para este ano, a
lista conta com 869 medicamentos e os divide em cinco anexos: básico; estratégico;
especializado; insumos; e hospitalar.Entre os destaques, está a inclusão do
Dolutegravir, uma nova alternativa para o tratamento da AIDS, e a Rivastigmina,
remédio terapêutico para o tratamento de Alzheimer.
Foram incluídos também o cloridrato de cinacalcete e paricalcitol para
pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica. Dentre os novos medicamentos, destacam-se a
inclusão do dolutegravir que representa uma nova alternativa para o tratamento
da infecção pelo HIV. Para essa mesma condição clínica, foram excluídas
apresentações de fosamprenavir e didanosina, baseadas na substituição dessas
por outros medicamentos com melhor perfil de eficácia, segurança e comodidade
posológica. Também foi excluída a apresentação termolábil do medicamento
ritonavir, dado o fornecimento de uma apresentação termoestável do mesmo
fármaco, que não exige o acondicionamento em geladeira.
Nesta edição, ocorreu também a inclusão da rivastigmina como adesivo
transdérmico para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente
grave no Alzheimer, uma opção terapêutica que poderá aumentar a adesão ao
tratamento. Ressalta-se, ainda, a incorporação do cloridrato de cinacalcete e
paricalcitol para pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal
crônica, oferecendo opções terapêuticas ao grupo de pacientes mais graves. Além
da ceftriaxona para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes a
ciprofloxacina.
No intuito de solucionar episódios de desabastecimento no País e
após pactuação na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), ocorrerá também a
centralização do tratamento básico da Toxoplasmose. O Ministério da Saúde
iniciará aquisição dos medicamentos pirimetamina, sulfadiazina e espiramicina,
que atualmente são ofertados pelos municípios no âmbito da Atenção Básica. (Portal Brasil)
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