Oito dias depois da divulgação da Operação
Carne Fraca, que abalou as vendas da carne brasileira para o exterior, o país
teve uma boa notícia neste sábado (25): três países importadores comunicaram ao
governo federal que vão retomar as compras - entre eles, a China.
As boas notícias começaram a chegar de madrugada e em vários idiomas. O governo chinês anunciou o fim da restrição à carne brasileira, excluindo os 21 frigoríficos envolvidos no escândalo. Também proibiu a entrada de cargas liberadas por sete fiscais que estão sob investigação.
As boas notícias começaram a chegar de madrugada e em vários idiomas. O governo chinês anunciou o fim da restrição à carne brasileira, excluindo os 21 frigoríficos envolvidos no escândalo. Também proibiu a entrada de cargas liberadas por sete fiscais que estão sob investigação.
Produtos desses frigoríficos que estiverem na China
terão que retornar. As cargas que estão a caminho podem ser redirecionadas para
outros mercados que tiverem interesse. China
e Hong Kong representam 30% do mercado importador mundial da carne brasileira.
Hong Kong ainda não se posicionou quanto ao fim da suspenção.
No mapa das barreiras contra a carne brasileira, China, Egito e Chile voltaram a comprar do Brasil. Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne quer que apenas os culpados sejam punidos, não o setor inteiro.
“Aquele que fez a irregularidade, que seja punido não só aqui, como lá. Até porque está mais do que comprovado que não foi um erro de sistema, portanto não tem nenhum abalo à questão sanitária”, diz o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.
O governo comemorou o que considera "resultado do trabalho de esclarecimento feito nos últimos dias em todos os continentes". O presidente Michel Temer agradeceu ao presidente chinês, Xi Jinping. Em nota, Temer destacou a confiança dos governos do Egito e do Chile no sistema de controle sanitário brasileiro.
Na segunda-feira (27), o Ministério da Agricultura deverá divulgar o primeiro balanço da força-tarefa encarregada de fazer um raio-x das empresas sob suspeição. Uma das medidas que contribuíram para o recuo desses países foi a decisão do Brasil de proibir que os 21 frigoríficos envolvidos no escândalo exportem seus produtos.
No mapa das barreiras contra a carne brasileira, China, Egito e Chile voltaram a comprar do Brasil. Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne quer que apenas os culpados sejam punidos, não o setor inteiro.
“Aquele que fez a irregularidade, que seja punido não só aqui, como lá. Até porque está mais do que comprovado que não foi um erro de sistema, portanto não tem nenhum abalo à questão sanitária”, diz o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.
O governo comemorou o que considera "resultado do trabalho de esclarecimento feito nos últimos dias em todos os continentes". O presidente Michel Temer agradeceu ao presidente chinês, Xi Jinping. Em nota, Temer destacou a confiança dos governos do Egito e do Chile no sistema de controle sanitário brasileiro.
Na segunda-feira (27), o Ministério da Agricultura deverá divulgar o primeiro balanço da força-tarefa encarregada de fazer um raio-x das empresas sob suspeição. Uma das medidas que contribuíram para o recuo desses países foi a decisão do Brasil de proibir que os 21 frigoríficos envolvidos no escândalo exportem seus produtos.
“O que pesou foram as explicações que o Brasil deu, a
forma como nós separamos o que é investigação de corrupção de pessoas, atos
ilícitos de pessoas e o que é qualidade, sanidade e cuidado com a saúde. Em
nenhum momento a Polícia Federal fez qualquer investigação sobre a
qualidade dos nossos produtos. Isso que é o mais importante dizer e que deu a
garantia que nós podemos prosseguir com nosso mercado internacional e
tranquilizar os consumidores aqui locais também”, afirmou o ministro da
Agricultura, Blairo Maggi.
(Fonte: G1)
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