Suspeita
é de esquema de propina envolvendo José Agripino em construção de estádio. Agripino teria
facilitado liberação de recursos do BNDES para a OAS em troca de doação para o
DEM.
O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal
(STF), autorizou a quebra do sigilo bancário do presidente do DEM, senador José
Agripino Maia (RN), do diretório nacional do partido e de Léo Pinheiro,
ex-presidente da empreiteira OAS, para aprofundar as investigações de suposto
esquema de propinas na construção da Arena das Dunas, um dos estádios da Copa do
Mundo de 2014.
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeita que Agripino tenha conseguido a
liberação de recursos de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a OAS
e, em troca, a empreiteira teria realizado uma doação oficial de R$ 500 mil ao
diretório nacional do DEM, presidido pelo senador.
A investigação foi deflagrada a partir da Operação Lava Jato.
Mas como ela não tratava de desvios na Petrobras, o Supremo sorteou outro
relator, o ministro Barroso. O relator da Lava Jato no STF é o ministro Teori
Zavascki. A Lava Jato já havia quebrado o sigilo telefônico de Léo
Pinheiro e, a partir disso, descobriu mensagens trocadas com o senador Agripino
Maia.
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