IrĂ´nico, quando o paĂs vai Ă s ruas,
protestar contra a corrupĂ§Ă£o, “estudantes”
frequentam universidade via fraudes.
O Ministro da EducaĂ§Ă£o, Mendonça Filho, disse neste domingo
(4) que a PolĂcia Federal (PF) monitorava 70 suspeitos de fraude que nĂ£o
compareceram Ă segunda aplicaĂ§Ă£o do Exame Nacional do Ensino MĂ©dio (Enem) de
2016.
"A gente tinha 70 pessoas hoje,
fazendo a prova do Enem que estavam sob suspeita. Eu nĂ£o posso falar quais, mas
elas sequer compareceram Ă s provas, porque ficaram com medo do que ocorreu no
primeiro Enem, onde alguns foram presos em flagrante enquanto tentavam fraudar
o Enem", disse Mendonça Filho, durante entrevista coletiva sobre a segunda
aplicaĂ§Ă£o do Enem, na noite deste domingo (4).
O
ministro disse ainda que 16 alunos, que fizeram as provas do Enem em 2013 e
2014, serĂ£o expulsos dos cursos que frequentam atualmente em universidades.
Eles teriam se beneficiado de esquemas de fraudes naquelas edições. Pelo menos
um desses candidatos hoje estuda medicina.
"O
Inep deve estar publicando a eliminaĂ§Ă£o de um estudante de Medicina que se
beneficiou no exame de 2014 e mais 15 que serĂ£o eliminados de suas respectivas
universidades porque entraram em processos de Sisu baseados em provas
fraudulentas", explicou Mendonça.
De acordo com Maria InĂªs Fini,
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnĂsio
Teixeira (Inep), o Ă³rgĂ£o nĂ£o tem competĂªncia para expulsar estudantes de uma
universidade. Porém, ao ser comprovado que o estudante participou de fraude
durante a aplicaĂ§Ă£o do Enem, os documentos que registram essa fraude sĂ£o
encaminhados Ă s universidades nas quais esses candidatos foram aprovados usando
a nota do exame fraudado e, entĂ£o, ocorre a expulsĂ£o do aluno. {Fonte: http://g1.globo.com/educacao/enem/2016/noticia}
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