Eita doença brava! 69 planos de saúde de 11 operadoras estão suspensos em todo o país.

Saúde, está cada vez mais doente, é corrupção, e medidas drásticas são importantes pra tentar curar o câncer da gana por dinheiro que pelo visto domina o setor. Onde entrou o juramento, quando da formatura, ou melhor, onde está o ser humano, na pessoa que operacionaliza tão relevante prestação de serviço?   

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), está suspensa a comercialização de 69 planos de saúde de 11 operadoras, em decorrência de reclamações relativas à cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento.  A medida faz parte do programa de monitoramento da garantia de atendimento da ANS. As contestações foram recebidas no 3º trimestre de 2016.
“Quando evitamos o ingresso de novos consumidores em planos que não estão atendendo seus clientes de forma satisfatória, agimos de forma preventiva e alertamos as operadoras para a urgência na adoção de providências para a melhoria da assistência prestada. Dessa maneira, preservamos o consumidor que já está nesses planos, que tendem a ter o atendimento normalizado. Com a redução das queixas, as operadoras poderão ter a venda liberada no próximo ciclo, daqui a três meses”, esclarece a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, Karla Santa Cruz Coelho.
Os planos de saúde suspensos possuem, juntos, cerca de 692 mil beneficiários. Estes clientes continuam a ter a assistência regular a que têm direito, ficando protegidos com a medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.
Das 11 operadoras com planos suspensos neste ciclo, uma já tinha planos suspensos no período anterior, e dez não constavam na última lista de suspensões. Paralelamente, oito operadoras poderão voltar a comercializar 22 produtos que estavam impedidos de serem vendidos. Isso acontece quando há comprovada melhoria no atendimento aos beneficiários.
A medida é preventiva e perdura até a divulgação do próximo ciclo. Além de terem a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Reclamações
De julho a setembro, a ANS recebeu 16.043 reclamações de natureza assistencial em seus canais de atendimento. Desse total, 13.956 queixas foram consideradas para análise pelo programa de monitoramento da garantia de atendimento.
São excluídas as reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira, cujos planos não podiam mais ser comercializados porque as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado.

No universo avaliado, 90,4% das queixas foram resolvidas pela mediação da ANS, por meio de Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), o que garantiu a solução do problema a esses consumidores com agilidade. { Portal Brasil / informações da ANS }

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