Corte na Bolsa?


Congresso, corte de 35% do Bolsa Família na LOA de 2016 causa desconforto.

Pelo relatório da Lei Orçamentária Anual, assinado pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), o Programa Bolsa Família perderia R$ 10 bilhões no próximo ano – 35% a menos.
A medida, segundo justificativa, seria para impedir a entrada de novos beneficiários, sem diminuir o benefício dos atuais. Mas, este corte não agradou a todos.
Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), defende que a aprovação de pautas como a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a prorrogação da emenda Constitucional da Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a repatriação de recursos de brasileiros enviados ilegalmente ao exterior podem ajudar a salvar as contas públicas e evitar cortes como este no PBF. 
Diferente da posição do senador Romero Jucá (PMDB-RO). "Se o governo quer buscar o déficit zero no próximo ano, o governo vai ter que ver onde vai cortar. Mas há uma realidade inexorável: o governo vai ter que cortar despesa." 
Se a intenção é impedir que novas famílias se beneficiem, nem precisava de corte, bastaria suspender novos cadastramento, mais isso geraria de imediato um negativa para o governo federal que garantiu o mandato gracas ao bolsa família.
Como é característica desse governo, institucionalizar em forma de lei, portaria e ou resoluções as coisas que contrariam interesses coletivos, com fins particulares, não é de se estranhar tal postura, e o mais intrigante é que o governo se diz contrário, mesmo sendo co-autor da ideia.


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