Redução da maioridade penal, Prender ou não prender, eis a questão. Prender, dizem: Não resolve, Deixá-los livres resolve o que? Investir em educação tá na ponda das afiadas línguas de muitos (as), mas, seria mesmo falta de educação, e sendo, o que justifica "letrados e letradas" a somarem nas estatísticas? Dirão, mais isso é a minoria, um caso isolado, e eu pergunto: há como se identificar na soma, uma maioria, sem começar pelos primeiros casos, a minoria? Falta de políticas públicas, se falta, onde e como estão sendo aplicados os recursos inclusivos tão alardeado pelo governo? Se a prisão foi pensada, como centro de recuperação ou outra coisa do gênero, onde se encontra o caráter punitivo? Não sendo de responsabilidade da família, da ou das igrejas e das escolas, a educação, de quem será? Só do governo? Não seria de todos, porém cada um(a) fazendo o que lhe compete? Porque Crianças e Adolescentes são tidos como não pensantes e vulneráveis somente no que se refere às más inclinações? Seria as ações das trevas mais visíveis pelo menor, que as ações de luz? A cada ano, surgem novas siglas, levantando a bandeira anti-drogas, em defesa da criança e do adolescente, instala-se novos organismos e/ou organizações de natureza jurídica, e política, mas, em proporções maiores se registra infrações que vão desde latrocínio (roubo seguido de morte) que aliás tem caído no gosto dos algozes, estes se não todos, mas, a maioria são e/ou se dizem menor de 18, portando amparados pelo sistema ancorado no ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual, parece ter se massificado uma séria de direitos, sem que estes sejam precedidos de deveres. É uma espécie de: " sendo menor pode tudo". Depois, eles acrescentam estupros e até homicídios a perder de vistas, e se por acaso forem detidos e conduzidos a uma delegacia, todos os cuidados são tomados para protegê-los sem, uma mínima preocupação com a ou as vítimas. A tudo isso, dão como respostas "são vítimas da sociedade". Justificativas e culpabilidades sempre atribuídas a terceiros, menos e em hipótese alguma ao "menor-infrator" que, segundo consta nos textos e falas dos contrários. Mas, a grande verdade é que enquanto terceirizam as culpas, pessoas são agredidas, seja por ter ou não ter, pessoas perdem movimentos de partes do corpo, quando, vidas vão sendo tiradas. Comecei trabalhar aos 07 anos, na lavoura, depois, na cidade, vendi geladinho, pão, carvão, roupas, remédios e migrei para a construção e eletricidade. Dividi meu tempo entre trabalho e escola, abri mão das festas de então, mas, não das brincadeiras: Pião (os fazia de goiabeira), peteca, pipas feitas com sacos plásticos, furar Chão (desenhar peixe no chão e fulá-lo com um pedaço de ferro pontiagudo que fazíamos) e, não me tornei um infrator. A grande lição de meus pais, respeite, para ser respeitado, não queira o que não lhe pertence, seja pouco ou feio o que tens, mas, seja fruto do trabalho, e na escola, seus pais são os professores, seus irmãos os coleguinhas.
0 Comentários