Necessidade ou Vaidade?



O autoengano, vaidade, irresponsabilidade para consigo mesmo (a), só que sob a chancela da culpa: da sociedade, dos conceitos e/ou preconceitos e, de profissionais forjados (as) na ganância pelo dinheiro, revestidos (as) do desprezo pela vida. São tantas a pessoas que recorrem às cirurgias plásticas e/ou aplicações de produtos cujas funções seriam melhorar a imagem, mas, nem sempre por necessidade, uma correção de algo e/ou parte do corpo, que tenha sido causado por anomalias advindas de acidentes e/ou mesmo de nascimento. Os resultados são catastróficos e repetitivos, crescendo a insatisfação pessoal e, por vezes, o índice de mortalidade. O que é ou seria o belo, o bonito? Aumento dos seios, do bumbum, enchimento de partes que julga ser necessário, sem que seja? Qual o custo disso? O que há de gente pagando com a vida. Já não estaria na hora de uma reflexão sobre o que realmente importa? Essas buscas de aparente perfeição revelam: inaceitação de si, como se é, desrespeito à essência em ser e ao ato criador, o que significa afronta a Deus, que pensou e confeccionou a pessoa humana e, mesmo partindo de outras teorias sobre a origem do ser humano, não se justificaria tamanho atentado à vida. Considerando a relevância da medicina nessa área, os e as que a praticam com responsabilidade, não se pode negar os riscos, imagine os danos causados pelos contrários? Considerando que, na forma da lei, sejam enquadrados (as) pelo exercício ilegal da medicina e, se condenados (as) seja à indenizações e ou prisões, nada supera a dor das sequelas e/ou mesmo, perda da vida. Respeito, como Deus respeita nossas escolhas, mas, sugiro que repensem bem antes de se submeter a tais procedimentos, aos pais, que quase sempre apoiam tais iniciativas, que faça uso de suas respectivas maturidades para melhor orientar suas crias, pois, não tem sentido corpos “perfeitos” porém, repletos de falsidades físicas, visto que os que se vê sob a pele, nada mais é que silicone, hirogel que não perderiam suas essências se utilizados por necessidade e não pura vaidade. Ah! O objeto destas considerações não tem pretensão de ferir o ego de que recorreu, recorre e/ou recorrerá a esses procedimentos, mas, de suscitar melhor reflexão sobre as reais causas de a eles recorrerem.  

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