Que
não há receitas ensinando que ingredientes e como juntá-los na composição da
massa modular da vida, isso já sabemos, entretanto, partes dos produtos se nos
são propostos, como possÃveis elementos cujas funções se assemelham e por isso
podem ser compartilhadas, na confecção do bolo que alimentará o ciclo da
vida. Uma constatação me tem feito
refletir sobre a distância entre o conhecimento e a decisão em usá-lo segundo
as exigências nossas de cada dia; trata-se da percepção de quão válida a opção de ensinar a partir do
exemplo aos filhos (as) e/ou quem a vida se nos apresentar na condição de
aprendiz-instrutor. Ter ciência de tudo o que aprendemos só tem sentido, se
colocado a ou em serviço do próximo, parece óbvio, resta saber para quem: se
para filhos que se acham merecedores de cuidados, seja por parte dos pais, seja
por parte dos organismos e/ou organizações, se aprenderem que esses cuidados só
merecem quem os redireciona não só como reflexos a quem lhes dispensaram, mas,
de modo a contemplar quem quer que se lhes apresentar como colaborador (a) na
construção de dias melhores. Ou para os pais, organismos e/ou organizações, que
centrados no dever de cuidar e proteger, se descuidaram das necessidades de
condicionamentos para tais feitos, de modo a fazê-los compreender a lógica das
coisas, tanto na natureza enquanto espaço existencial, quanto na natureza como
comportamento humano, a saber: “é dando que se recebe, é batendo que se lhes
abrirás as portas de acessos, é compreendendo que se é compreendido...” E amar
a si mesmo é condição para amar o próximo e, como extensão desse amor, amar a
Deus, de onde emanam toas as
ramificações do amor. A não aceitação e o não experimento dessas condições nos
remetem a situações vexatórias como: O
desprezo, o descuido nos moldes que nos foi dado, a transferência de
responsabilidades e, por vezes o abandono; Isso é preocupante, pois, mantem
afastadas pessoas que se desencontraram e que por vezes só se reaproximam na
eminência da perda definitiva, “a irmã morte” no pensar agostiniano e, que
mesmo assim há quem insista no erro e, cuja ideia de arrependimento chega
tarde, isso porque o ente em questão já partiu, ficando só a matéria, para ser
velada e sepultada. Então, se estás entre as pessoas ausentes para com as
outras, apesar de presenteá-las, apressa-te, pois não sabeis até quando lhe
será ofertado o tempo. Oremos, rezemos, vigiemos, mas, não nos descuidemos de
agir, experienciando enquanto nos é facultado viver.
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