“...E
o mais importante é o amor...” a quem e/ou ao que? Essa talvez seja em nosso tempo, a mais
complexa e desafiante resposta a ser encontrada e, experimentada. Isso porque, sob a chancela do capitalismo sem nexos com a essência do ser humano, há quem,
se porte de modo contrário ao valor real, direcionando-se a valores que se ajustam
não a pessoas, mas, ao que por via de regra, é atribuição do ser ao objeto. O complicador é que essa inversão de valores
permeia os caminhos até mesmo dos e/ou das que se dizem de fá professada,
levando-os (as) a interpretar as supostas profecias à suas necessidades materiais, não levando em consideração a afirmação “...Onde
está o seu tesouro, aí está seu coração”, com isso Jesus quis dizer que nossa preocupação
primeira, não seria Primar pelo ter, mas, pleo ser, uma vez que a
razão e causa primeira para ter é ser.
Não se trata de apologia à pobreza, mas, de uma tentativa em provocar
uma reflexão quanto a que, quem ou o que e como valorizar. Como jornalista,
tenho visto e ouvido dos e/ou das que se propõem tanto conhecer ou fazer-se
conhecido (a) e, nessa dialética, quase sempre a pergunta primeira é, o que
fez, faz ou tens até então? Isso intriga sobre tudo por ter a resposta um peso
maior para a tomada de decisão. Ao passo em que, a pergunta mais coerente seria
quem és... Bem, se o amor é o que importar, outra pergunta seria quanto ao tipo
ou forma desse amor, que independente disso emana de sua forma mãe, amor maior
que é Deus e, devemos ter em mente uma clara distinção entre essa forma de
amor, se de pessoas para pessoa, se entre um homem e uma mulher, se em família,
seja como for, Deus não seria Deus se, não respeitasse nossa liberdade de
escolha, escolhamos pois, a vida.
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