Competência sem interferência.


“...Cada um  deve conhecer o papel de cada um, os poderes constituídos devem permanecer independentes e harmônicos entre si, me estranha essa situação a que se reportam alguns vereadores sugerindo interferência entre os poderes: o executivo dizendo o que e como proceder o legislativo, o judiciário interferindo nas decisões do executivo e até mesmo desse parlamento, então vai virar uma desordem, sugiro que cada uma cumpra seu papel..” Esse foi o tom da fala do presidente da câmara municipal de Imperatriz, vereador Hamilton Miranda na tribuna Freitas Filho, sessão de terça dia 04/11/2014,  em referência aos reclames dos vereadores que o antecederam, tecendo duras críticas ao comportamento da direção do hospital municipal de Imperatriz - HmI, chegando a sugerir que o prefeito exonere os dois diretores. Na verdade esse descontentamento tem mais um tom de queixas do que o que realmente interessaria, a defesa de quem precisa do atendimento, visto que cargo de confiança é de competência do executivo, uma vez que ao vereador não compete admitir e nem demitir, o que pode fazer é, procurar a secretária de saúde e, se for necessário, o próprio prefeito. Bem, se o parlamentar tem razão ou não, não me compete julgar, mas, fato é fato, a saúde no Brasil, não vai bem tanto pública quanto privada, pelo menos é que se constata, seja nos noticiários, seja nos Procons e/ou nas promotorias de justiça desse país, o que não justificaria inoperância em nosso atendimento. Em relação às obras inacabadas e/ou mal planejadas, o que já aponta como serão executadas e, cujas alegações são de que se assim se fez e/ou encontram é por falta de pagamento, seja dos valores acordados e, em muitos casos dos aditivos, pergunto: se a empresa em questão não tem lucro, o que justifica sua participação e ganho de muitas outras licitações para elaboração de projetos execução dessas obras, já que a figura patronal não paga bem? Essa questão de liberação de recursos seria melhor compreendida se as autoridades de competência não omitissem informações que contribuiriam para o aclaramento das ideias sobre os repasses, quanto e a quem, a seu tempo, mas, pelo visto o caminho mais trilhado é o da terceirização de responsabilidade em paralelo às informações vazias que pouco ou quase nada esclarecem. Mas, se para o bem ou a frustração, tanto o Maranhão, com a vitória do Flávio Dino, quanto Imperatriz, com  Madeira, e claro a presidenta Dilma, respondendo pela união nos próximos anos, terão todas as condições de investir na melhoria da qualidade de vida de nossa gente. É não nos acomodarmos pós-voto, é nos colocar em estado de alerta e, ao mesmo tempo em que estaremos prontos (as) para ver, ler, opinar e cobrar de quem nós elegemos para esse fim: cuidar das pessoas.

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