“...Combati o bom combate, guardei a minha
fé...” (ver bíblia). Foi para o exercício da liberdade que fomos: feitos e/ou
criados? Seja como for, os modos de agir, de cada pessoa tem sido causa de
grande preocupação, seja dos ditos especialistas em ciências humanas, seja de
quem se nos apresenta como guia espiritual, se estendendo ao comum de nós
mesmos. A inversão de valores, o relativismo,
o achismo, parece vim pautando as motivações, tanto para agir e/ou se omitir. “...o
que é bom para você, pode não ser para outro”.
Há quem realmente acredite nessa falácia? Vejamos: Ser Humano, Amor,
Ódio, Bondade, humildade, Sabedoria, solidariedade, Raiva, Medo, Coragem,
Amizade, entre tantos outros sentimentos que norteiam o exercício da
humanidade, acaso não o são, onde quer que estejam pessoas? Agora, o modo como cada um e cada uma
desenvolve em si e para com o próximo, pode mesmo sofrer alterações, dado a
forma como lhe foram transmitidos. Sede firme no pensar, no fazer e no agir,
seja o sim, quando sim e seu não quando não, mesmo considerando as hipóteses de
inversão de significados, como nos ilustrou Jesus Cristo, nesta parábola: “...um
homem chamou seu filho primogênito e lhes disse: filho vá para a vinha e, este
o respondeu: sim meu pai eu vou, mas, tomou outro rumo, ao segundo filho disse,
preciso que vá para a vinha e, este respondeu não, mas, depois foi. Qual desses
lhe parece ter feito a vontade do pai? No nosso dia a dia, seja pelas
circunstâncias da vida, seja por nossos(as) pais, amigos (as), de vez em quando
os não e o sim, tendem a se inverterem, mas, não para prejudicar. O que as
forças negativas querem e, pelo visto vão conseguindo é desestabilizar a
credibilidade nas pessoas, o que pode vir a ser um caos total. Então está mais
do que na hora de fazer valar a razão primeira de ser: pessoa, pensante, capaz
de interagir com o que senos apresenta como objeto de estudo, para que possamos
melhor trabalhar nossas relações. Todos os dias escuto murmúrios, lamúrias do
tipo: não confio em ninguém e, o que é pior, justificam tal ignorância da
bíblia, “Maldito o homem que deposita sua confiança no outro”, atentemos para a
contextualização que sugere o termo
confiança, esta, na proposta de Jesus, não nos aponta para a incredulidade
generalizada, mas, nos direciona para um grau de confiança que não nos isente
de nossas responsabilidades. Na condição de humanos, somos participantes da feitura
do bem e, devemos nos fazer instrumento de transformação para melhor, de modo a
seguirmos os caminhos da completude, visto não sermos obra pronta acabada, mas,
com o compromisso de nos aperfeiçoarmos ao ponto de transcendermos ruma à divindade.
O convite nos foi feito: “... sede perfeito como vosso pai celestial é perfeito”,
mas, convite é convite, não uma ordem e, talvez aí esteja o x da questão; se
aceitar o convite, deva saber que não será fácil, mas, valerá.
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