Recentemente seguiram pelas principais ruas de
Imperatriz, trabalhadores da rede municipal de ensino, que contabilizaram mais
de 60 dias de greve, e que mesmo o prefeito tendo, sob decisão judicial e/ou na
forma da lei, efetuado o pagamento, porém sem reajuste, decidiram e assim o
fizeram, foram às ruas com vistas a chamar a atenção da sociedade e, pelo jeito
a situação ainda vai ter agravante. O paradoxal a tudo isso é essa troca de
acusações e esse abarrotamento de processos entre as partes, enquanto o mais
inteligente seria sanar o problema com a responsabilidade e razoabilidade que o
diálogo exige. Seja nas certezas de uns, que se configuram incertezas para
outros, é que entraria o equilÃbrio da justiça, que quando provocada e/ou invocada,
pudesse decidir à luz da razão e a favor da educação, mas, como tais decisões
percorrem os caminhos das letras, códigos e cifras constantes na constituição,
não custa interpretar também sob o prisma do bom senso, é aguardar para ver..., seja mais professores
(as) indignados (as), seja mais alunos (as) sem aulas, seja mais um truque de
marqueting contratado para tal fim. O fato é que tanto educadores, educando,
pais e o próprio paÃs, podem continuar mantendo o privilégio de poucos: a
estes, as melhores escolas particulares e faculdades publicas, em detrimento a
escassez, de muitos (as) que se quiserem e puderam percorrem os caminhos do
saber, em rotas contrárias. Agora, muitos e muitas, se nos apresentam como quem tem as respostas, mesmo não as tendo, por isso vale, escutar, ver, ler, ouvir e só então decidir, agir e votar, mas, sobretudo continuar atentando para nos cerca.
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