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Brasil se mobilizou, sua gente assinou e garantiu a aprovação de uma lei, que
recebeu o rótulo de Lei da Ficha Limpa. Ótimo, mas, poucos foram os atingidos
pelos efeitos desta lei, aliás, houve mais contemplado que atingidos e, nem
precisaram se esforçar para conseguir reverter a situação, respaldado em lei
e/ou nas interpretações dos magistrados que saíram distribuindo liminares,
desde o registro de candidaturas às que garantiram a continuidade e conclusão
de mandatos. Neste ano, após as convenções, inúmeros (as) se apresentarão via
justiça eleitoral como opção para, se não resolver ao menos amenizar os
problemas: sociais, de educação, de (in) segurança, de infraestrutura, enfim,
proporcionar qualidade de vida. Isso é bom
e, pode sim acontecer porém, recai sobre cada um(a) a responsabilidade
na escolha, o que requer: ver, ouvir, analisar para agir votando. E, por falar
em (in) segurança, essa se contrasta com tudo o que é dito e/ou tentado fazer
pelas autoridades de competência. Recentemente, um fato me chamou a atenção:
depois da denúncia feita em rede nacional, no fantástico, denunciando as
regalias e privilégios concedidos aos chefões do crime organizado, sabe qual
foi a postura do CNJ? Ao invés de punir
os responsáveis pelo feito, ou seria melhor chama-los Irresponsáveis? Decidiu interditar
a unidade prisional, lá não foi possível a polícia fazer a revista, por causa
de uma liminar, assinando assim uma confissão de inoperância diante da
organização criminosa. Alguém se atreveu a perguntar por que e como:
ferramentas de corte, de escavações e utensílios para transporte e acomodação
de entulhos extraídos da abertura de túneis para fugas e, de celulares para
comunicação como o mundo, vão parar nas mãos dos presos? Uma coisa é certa, do
chão isso não brota. Se olharmos para o descontrole comportamental de crianças
e adolescentes, percebemos que centraram nos direitos, de tal modo que esqueceram
que, todo o direito é precedido de dever e, essa inversão causou o que temos
hoje. Todos precisamos repensar no que fazemos e/ou deixamos de fazer para
causar as mudanças que precisamos com vistas a dias melhores e, isso inclui
operadores (as) nos diversos ramos do
direito.
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