“...
Penso, logo existo” (Sócrates). Tenho ciência de que certos comportamentos são
prejudiciais à pessoa humana, objeto e razão primeira da experiência em ser:
único como tal, porém incapaz de se desenvolver por si só. Capaz de construir,
mas, destrói. Capaz de viver sozinho (a), porém indissociável como pessoa, isso
por ser e estar intrinsecamente ligado (a) ao outro ser, diferindo somente em
cor, credo e raça, mas, caminhando por caminhos cujas semelhanças podem ser visÃveis,
mesmo com distâncias contrárias. Nossas buscas se sustentam no desejo de viver
bem e melhor, o que justificaria ações e/ou omissões ante as exigências da
vida; As causas de quedas e/ou fracassos estão sendo maiores e mais eficientes,
por não atentarmos e não distinguir entre: valor próprio e valor atribuÃdo;
relativismo e realidade; verdade que liberta, mas, também aprisiona; vaidades e
cuidado pessoal; capacitação e formação. O resultado é o achismo que assume as
rédeas e/ou comandos pautando o agir, sem que se veja, analise e compreenda o
que se nos é apresentado. Uns evocam: a misericórdia sem que se arrependam, as
desculpas sem causa; os afagos sufocantes, em fim, fazem de conta e, quando se
deparam com as consequências, se lastimam, quando não atribuem ao destino e/ou
outra coisa, cujas responsabilidades não lhes cabe. Outra prática comum, porém,
maléfica é a de se colocar a disposição da comunidade para defende-la sem se
quer saber seus anseios. Quando pleiteiam uma vaga num parlamento e até mesmo
ao cargo de executivo, apresentam soluções, respondem perguntas e até traçam
cronogramas, mas, tudo sem base para fundamentar e, o mais grave, sem noções de
como desenvolvê-los. Só para ilustrar, quantos já foram eleitos, com a missão
de sanar o mais simples e básicos dos problemas de má distribuição de água, e
até mesmo da falta dela? Disseram que cuidariam das nossas crianças, mas, ao
invés disso, as inflaram de direitos sem condicioná-los aos deveres. Também nos
foi dito que nos dariam condições de ir e vir, mas, nossas ruas e estradas, estão cada vez menos cuidadas e, quando muito
se fez, se estagnou nos mesmos lugares, fazendo e refazendo sucessivas vezes,
pós inverno. Em outubro deste ano, seremos consultados (as) sobre quem queremos
que defenda nossos interesses, mas, para isso, precisamos ver com novos olhares, mais atentos, sair das tradições de
atrasos e nos livrarmos das novidades envelhecidas e/ou disfarçadas, e
atentarmos para o que realmente é inovador (a), propósitos consistentes e
condizentes com a realidade, visto que esta, não se faz por si só, mas, resulta
de ações e/ou omissões nossas. Veja, ouça, analise e vote. Antonio.
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