É interessante observar que tal palavra tem
estado presente nos discursos, sobretudo, quando este é pensado e proferido por
ocasião de promessas, feitura e/ou inauguração de obras pública. O que não se
sabe é se quem a pronuncia se refere à cor ou a ideia de coisa boa, bem
durável, mas, se comparada com a realidade, como esta ilustrada na imagem, vê-se
que o termo qualidade estar mais para cor, que qualquer outra coisa. Se
observarmos, só no setor de infraestrutura, a camuflagem é tamanha, que ruas
asfaltadas sem drenagem, por exemplo, além de não sanar o problema, abre
caminhos para um ciclo vicioso que chamamos de faz (a cada período veraneio) e
refaz, após cada ciclo de chuvas (inverno), o explica o porque desses
benefícios não chegarem a outas ruas e/ou bairros; por isso enquanto a cidade
cresce geográfica e demograficamente na rapidez dos investimentos privados,
mesmo que em função e/ou como consequência de ações de um governo este, não
consegue acompanhar o ritmo do que se
configuraria desenvolvimento . Mesmo nos raros casos em que tiveram a lucidez
de fazer uma drenagem profunda, foram incapazes de fazer a camada asfáltica com
elementos que a tornaria mais resistentes aos impactos para os quais deveria
suportar enquanto via de tráfego e estacionamento. Custa pensar numa solução
para essa fragilidade asfáltica na cidade? Adicionar por exemplo britas e/ou
outro tipo de produto que proporcione mais resistência ao asfalto, ou isso
seria mesmo apenas para ludibriar e/ou justificar os gastos previstos, mais os
adicionais na execução da obra? E por falar em obra, quantas estão inacabadas
ou em estados de renovação permanente? O que dizer daquelas cujos traços de
engenharia distaram ou simplesmente não existiram, fundamentando o “faz e
desmancha”?
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