Há muito vem sendo debatida a menoridade
penal, tanto por políticos, juristas, sociedade civil “organizada” e, a igreja
enquanto organização; Seminários, simpósios treinamentos etc. e tal. Apesar de
registros, acórdãos, e tratados devidamente assinados, de concreto mesmo só o
aumento de ações que atentam não só contra os pertences alheios, como também à
própria vida; são centenas de casas: de apoio, centros de recuperação e ou
ressocialização, porém ineficientes, apesar dos esforços dos envolvidos e/ou imbuídos
na árdua tarefa de responder a contento as indagações, ou seria melhor dizer:
aos clamores de: uma geração de pré-adolescentes em transição para a juventude,
desnorteada pelo “posso tudo” enquanto for menor. “Faltam políticas públicas”
para minimizar as causas do ingresso de “menores” à marginalidade; ao que
parece às habilidades de um (a) “menor” são válidas segundo a conveniência, se
não vejamos: Vão às ruas, com ou sem máscaras protestar por melhoria disso e/ou
daquilo, no entanto, se num desses manifestos excedem e infringem aí a
responsabilidade é... “dos aliciadores”; apesar facultativo o vote do menor,
mas, este é considerado capaz de escolher, sabe-se com base em que, quem os
represente na governabilidade, mas, não é capaz de responder por si mesmo,
quando a perguntar versar sobre uma infração à lei. Uso e tráfico de drogas,
participação em roubos, assaltos e até homicídios, compõem ficha do menor
infrator; contrapondo a isto está uma gigantesca força tarefa: conselhos
tutelares, promotorias da infância e juventude, conselhos municipais da criança
e adolescentes e o juizado especial e, mesmo assim os conflitos se agravam.
Reduzir a maioridade penal por si só, não resolve, mas, trabalhar mais direitos
que deveres, também não. Quando se atribui: “a sociedade” essa ou aquela
atitude, se isentaria o autor do discurso, da responsabilidade? O que é de
todos, pode não ser de ninguém. Sem disciplina, o amor é luz ofuscante, por isso
sega o indivíduo e o leva à precipitação, tomada de decisão seguida de ação
e/ou omissão. Disciplinado, o amor é luz na medida certa, é presença não de mais,
nem de menos, mas, presença verdadeira, aclaradora, vivificante e
transformadora.
0 Comentários