Se perguntarmos a quem quer que
seja, sobre o que pensa a cerca dos valores, de cara se percebe a contra
produção das respostas. Primeiro, pela negativa propagada sobre o vir a ser
moral; segundo, pela ausência de valor próprio, enquanto ser humano e, por fim,
pela aculturação do que fere, ofende, quando não mata a essência da humanidade,
escudada na suposta liberdade, que quase sempre se configura
em aprisionamento. Nos
últimos dias tem se acentuado as manifestações ditas contrárias a corrupção
seja ela ativa ou passiva, mas, na prática, a identificamos nas propostas e
propósitos de diversas pessoas nos afazeres nosso de cada dia. Ex. Numa fila
cuja quantidade de pessoas ultrapassa a marca das 50, alguém se achega a um(a)
conhecido(a) que está entre as três prestes a serem atendidas e, "oi! tudo
bem? olha, quebra esse galho pra mim e, passa os documentos, objetos de sua
estada naquele estabelecimento, se configurando uma das formas de corrupção; Se
a questão é sandice, falcatruas e/ou trapaças, numa trama, quem ganha destaque
é o ou a personagem que atua na pele do vilão ou vilã. No âmbito religioso quem
tem mais privilégio é quem paga mais, de modo que entre dois fieis de
frequência na igreja, enquanto organização, se um se afasta e, este for o de
oferta ou dÃzimo maior, a este há uma preocupação em procurá-lo para saber o
porque do afastamento, e isto não é crÃtica é tão somente uma constatação. Nas relações pessoais, uma
mulher usou a conjugação do verbo ter, para decidir se continuava ou não com um
relacionamento amoroso, reduzindo assim toda a sua essência como pessoa. Ora,
ela imaginou que o ser que a pretendia, não vira nela razões para tal, mas, nos
seus pertences, sitei aqui uma mulher, mas, a regra tem se acentuado também
para os homens. Qual seria a razão do ter, se não o ser? Quem vem primeiro, o objeto,
bem de consumo ou a razão para tê-los?
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